tag:blogger.com,1999:blog-82593190044152096452024-03-13T04:17:48.522-07:00TRANSALUCINAÇÂOTRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-24898322504319739132012-03-18T02:09:00.000-07:002012-03-18T02:09:11.500-07:00TrágicaMente- Jeni Cabrera<div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Me conheço no desalinho de uma sequência programada. Exerço minhas tonalidades pálidas como uma orquestra desafinada, nunca acerto o tom, pois não o tenho.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Quantas formas se dão o tempo, estou atingida a meio tantos flagelos do que fui até aqui. Sempre fui resquícios, nunca inteira, nem tenho a pretensão de o ser. <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Uma variável impetuosa, de verbos inacessíveis,</span></i> <i><span style="font-size: large;">tão complexos e perplexos , como o sentido das partículas que me compõem. </span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Essa exatidão de insanidade contida, se torna o fardo mais insuportável, e prazeroso... pois é... meus ideais não compartilhados, meus instintos, guardo-os com tamanha ignorância e egoísmo. <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Minha mente afetuosamente exotérica, se intercala no extremo de cada visão. <o:p></o:p></span></i></div><i><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 115%;">A grámatica exposta de meus atos, são retratos do que não sei. Se os </span>conhecessem me guardaria em silêncio. </span></i><br />
<div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Na rua, sou oco... ando meio que a tropeçar tudo que achei que era. Minhas mãos são atadas, a mão estendida no chão soberbo , de solas do poder, me apunhala a sangrar-me o todo. <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">As paredes calejadas de tanta água a escorrer por entre seus vãos, vão aos poucos perdendo forma... saindo de sua essência, até as mãos torpes revesti-las de novas cores e horrores.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">O quarto, abrigo extenso dos lamentos , vigília do meu corpo, repouso do espirito inquieto. Templo do não dito, viagem do desesperado. Suas paredes sólidas, lúdicas...pois nada é visualmente concreto, tudo se</span></i> <i><span style="font-size: large;">desfaz.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Embriago-me seja do que for, escrevendo uma a uma de linhas que não se tem inspiração, do cheiro do ópio que deixa confusa minha visão. <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">De onde vem a visão de toda contradição, de todo falha expressão. Trágica mente perdia comoção, da pluralidade que se pode ser a nação. No entanto se fazem sonâmbulos por opção. Ou não. <o:p></o:p></span></i></div><i><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 115%;">Tirem-me daqui a moral que se dão, tirem-me o que </span>já não tenho... tirem-me toda ci~encia como explicação. Tirem-me a mesa pronta não quero um lugar lá.</span></i><br />
<br />
<div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-cW4cjKV4vys/T2WmEF6kiCI/AAAAAAAAAF0/E5kQ3_KQ0cQ/s1600/joseph_stella___Ophelia.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://1.bp.blogspot.com/-cW4cjKV4vys/T2WmEF6kiCI/AAAAAAAAAF0/E5kQ3_KQ0cQ/s400/joseph_stella___Ophelia.jpeg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></div><div class="MsoNormal"><br />
<o:p></o:p></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-9710232614772448412012-03-18T01:42:00.000-07:002012-03-18T01:42:55.551-07:00Escândalo do silêncio<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i>Que escândalo minhas retinas esvaidas em suas teias...É a fundo , que alto eles choram lá fora... gritos penosos de mentes falidas, envoltos de tragédias sólidas.</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i>Conseguia observar, as manchas minuciosas particulas, que conferiam no bolor da parede exausta. </i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i>Assim completo minha (in) sanidade , variada em formas tortas concluindo o incompleto de emaranhados de idéias amordaçadas, desatinando a concreticidade de qualquer ato.</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i>Nos lábios secos, falta-me a coragem de unir a palavra solta, a evolução de sentidos, a união de palavras com ideais.</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i>Guardo na boca, a saliva amarga de todos os verbos, que calei... hoje eles calejam. </i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i>O infrutifero se... Se foda.</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i><br />
</i></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-I7ezNe-mIaU/T2Wfuf2pxbI/AAAAAAAAAE8/WYy2ZS2J25A/s1600/1947_Sun+and+Life2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="507" src="http://3.bp.blogspot.com/-I7ezNe-mIaU/T2Wfuf2pxbI/AAAAAAAAAE8/WYy2ZS2J25A/s640/1947_Sun+and+Life2.JPG" width="640" /></a></div><span style="color: white; font-size: large;"><span style="background-color: black;"><i>Frida Kahlo</i></span></span>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-52876722320836027732012-03-08T21:43:00.001-08:002012-03-08T21:44:33.669-08:00Visões Existêncialistas , pelos meus livros prediletos. Jheni Cabrera<div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Pequenos trechos de alguns destes livros que enfatizam o tema, começando pelo livro Misto-Quente do autor Charles Bukowski.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Este livro, conta a infância, adolescência e juventude de Henry, que a maior parte do livro não sabia ao certo que caminhos seguir na vida, apenas “arrastava” sua existência, com ajuda de bebidas, para não se situar, o tempo todo em sua realidade amarga. Uma das frases do personagem que coloca está idéia é: </span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“Que tempos penosos foram aqueles anos, ter o desejo e a necessidade de viver, mas não a habilidade.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">O personagem principal, se sentia um verdadeiro inútil perante a vida, e que todos os outros seres eram detestáveis, por sempre qurererem se sobressair aos outros , ele não conseguia achar na vida, um só motivo que o fizesse querer acordar , não encontrava seu lugar no mundo, nem uma função, que realmente valesse a pena viver, se considerava apenas mais um infeliz em meio a tantos, apenas existia como qualquer outra coisa ou objeto, apenas estava ali, mas não sabia para que. Para Henry, era aterrorizante existir, em um mundo onde tudo era vazio, principalmente as pessoas. Colocaremos outros trechos do livro afim de expressar essas idéias do personagem:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“Eu sequer sabia o que desejava. Sim eu sabia. Queria algum lugar para me esconder, um lugar em que ninguém tivesse que fazer nada. O pensamento de ser alguém na vida, não apenas me apavorava, mas também me deixava enojado. Tudo era eternamente triste, melancólico, detestável. Mesmo o clima era insolente e desgraçado. E minhas questões pessoais continuavam tão más e lamentáveis quando no dia em que nasci. A única diferença era que agora eu podia beber de vez em quando, embora nunca o suficiente. A bebida era a única coisa que impedia um homem de se sentir para sempre atordoado e inútil. Todo resto ia furando e furando sua carne, arrancando seus pedaços. E nada tinha o menor interesse, nada. As pessoas eram limitadas e cuidadosas, todas iguais. E eu teria que viver com esses fodidos pelo resto da minha vida, pensei. Precisava de um lugar isolado para me esconder. A vida das pessoas sãs, dos homens comuns , era uma estupidez pior do que a morte. Parecia não haver alternativa possível. A educação também parecia uma armadilha. A pouca educação que eu tinha me permitido, havia me tornado ainda mais desconfiado.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Pelos trechos acima, concluímos a verdadeira insignificância, a que o personagem atribuía a sua existência, o tanto que os outros seres humanos a sua volta lhe causavam nojo, por sempre estarem atrás de máscaras criadas ao decorrer da existência, deixando assim sobre suas vidas, a marca da mentira, do falso, o personagem não atribuía nem a si próprio o “valor” da exitência.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Passando por outro autor , de caráter existêncial, que é a obra, um romance mais especificamente, Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Johann Goethe, esta obra foi acusada de ser imoral, que levava os jovens a se suicidarem.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">O livro é um drama amoroso, trágico. Que tem como personagens principais, o jovem Werther e sua amada Carlota, que por um amor não correspondido, Werther faz várias criticas e questionamentos, quanto a existência dos homens, que podemos analisar, nos trechos a seguir:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“Se ocupar com tanta assiduidade da fantasia, chamar de volta a lembrança dos males passados, ao invés de tornar o presente suportável...”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Nesta citação o personagem visualmente coloca, o quanto nós homens, para conseguir suportar o presente, buscamos no passado. “amuletas”, situações já vividas a que o presente não condiz mais, pois o homem sempre tenta buscar os momentos em que já se sentiu feliz, e reproduzi-los no presente, o que prejudica e pertuba sua existência atual, ou cria para si, fantasias de uma vida perfeita, se perdendo num sonho inexistente, e assim se anulando para a vida, pois precisam embriagar-se de alguma forma, para suportar tais fardos, que a vida lhe impõe. Muitos buscam afirmar sua existência através da criação de um sonho. Um trecho da obra nos permite, refletir sobre isto:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“ Que a vida humana é apenas um sonho , outros já disseram, mas também a mim esta idéia persegue por toda parte. Quando penso nos limites, que circunscrevem as ativas e investigativas faculdade humanas, quando vejo que esgotamos todas as nossas forças em satisfazer nossas necessidades, que apenas tendem a prolongar uma existência miserável; quando constato que a tranquilidade a respeito de certas questões não passa de uma resignação sonhadora, como se a gente tivesse pintado as paredes entre as quais jazemos presos com feições coloridas e perspectivas risonhas. Meto-me dentro de mim mesmo e acho ai um mundo! Mas antes em pressentimentos e obscuros desejos, que em realidade e ações vivas. E então tudo paira a minha volta, sorrio e volto a sonhar, penetrando adiante do universo.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Neste trecho acima, podemos observar que o o personagem é uma vitima inconformada a respeito da limitação humana, que anseia o infinito, no entanto sempre é limitado por suas própias fronteiras, que se contentam apenas em satisfazer suas necessidades mais básicas, enquanto deveriam procurar expandir suas almas.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Para Werther, o que limitava os seres humanos, eram as regras, que por mais que se diga algo em favor delas, elas destrõem o verdadeiro sentimento da natureza e sua genuína expressão. Entende-se que com este comentário Werther coloca mais uma vez, que a limitação do ser humano, sua opressão se dá por muitos fatores, criados externamente a si, e por nascerem já neste sistema, o individuo já nasce limitado, não conseguindo expandir sua verdadeira essência e emoção, em sentido a vida, contudo podemos novamente entender que a limitação da existência, se faz tema principal deste romance, nesta citação a seguir:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“Te digo meu amigo, que quando estou a ponto de perder o juízo, todo o tumulto interior se me apazigua, com a visão de uma criatura como aquela, que percorre o ciclo estreito de sua existência em ditoso abandono ,e encontra cada dia o necessário, e vê cair folhas sem pensar em mais nada , senão que o inverno está chegando.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Deste trecho, pensamos a pequenez em que e coloca a existência em si, os humanos apenas sobrevivem, se arrastando um dia após o outro, sem querer alcançar algo que priorize suas virtudes perante sua vida, não procuram algum motivo que lhes façam sentir vivos de fato, que lhe apeteçam realmente como humanos, pois nós humanos estamos tão acostumados com a perversidade do mundo, que não almejamos nada que não seja respirar, e estar ali, como qualquer outro objeto ou vegetal.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Existir, implica na expansão do eu, na liberdade mental de um ser, de superar limites impostos, e se chegar a essência das virtudes humanas.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">No livro assim falou Zaratustra, de Nietzsche, podemos observar alguns trechos que enfatiza, sendo a existência um fardo pesadíssimo para muitos, a fulga dos seres para criações divinas, que os levam além da realidade nua, o trecho a seguir, do livro citado acima é um exemplo: </span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Zaratustra: “ Para longe de Deus, e deuses, em atraiu essa vontade: o que haveria para criar, se deuses- existissem! Quereis criar ainda o mundo diante do qual podereis ajoelhar-vos , assim é vossa última esperança e embriaguez. Com espelhos de mil faces, captei ainda seu olhar. “</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Assim falou Zaratustra: “Ò sentimentais hipócritas, ó mentirosos! Falta-vos a inocência do desejo ,e agora caluniais por isso o desejar! Onde há inocência? Onde há vontade de gerar. E quem quer criar além de si, esse tem para mim a mais pura das vontades.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">A vontade criadora, pode expandir o “eu” no mundo, fazer de sua existência algo suportável, e agradável, pois viver o presente é uma forma de se libertar do passado.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Zaratustra: “ Querer liberta: eis a verdadeira doutrina da vontade e da liberdade- assim Zaratustra ensina á vós.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Enfim uma última citação de Zaratustra para definir o homem, em sua concepção: “ Eu, animal de enigma- assim falou Zaratustra.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Voltando aos limites humanos, que se faz uma característica vigente do existêncialismo, pois são tais limites que oprimem muitos dos desejos humanos, que dissimulam suas verdadeiras vontades, perante sua própia vida. Que os colocam atados sem perspectivas alguma, diante da imensidão, mais um trecho explicita isto para finalizar a análise da obra de Goethe:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“A natureza humana tem seu limites; pode suportar até certo ponto de alegria, a mágoa, a dor, mas passando deste ponto, ela sucumbe. A questão não é, pois, saber se um homem é fraco ou forte, mas se pode suportar o peso de seus sofrimentos, quer morais , quer físicos. E eu acho tão espantoso que se chame de covarde, ou de desgraçado aquele que se priva da vida, como acharia impertinente tachar de covarde, ao que sucumbe a uma febre maligna.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Acima vê-se que até a felicidade do homem, pode se transformar também na fonte de sua desgraça.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Bom, agora passando por mais uma obra de Charles Bukowski, o livro intitulado Pulp, no qual o personagem principal era um detetive, mal sucedido na vida, que não sentia nenhuma ambição em viver, e considerava o resto da multidão e a si mesmo, como indivíduos repugnantes e sujos, ele tentava afirmar sua existência através de sua profissão, que era o único motivo que lhe trazia emoção e o libertava da monotonia irremediável do cotidiano. Em um dos trechos do livro, o personagem descreve a forma como se via ao espelho, da seguinte maneira: </span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“Levantei-me e fui ao banheiro, me dava raiva olhar o espelho, mas olhei assim mesmo. Vi depressão e derrota. Bolsas escuras caídas sob os olhos. Olhinhos covardes, os olhos do rato acuado pelo puto do gato. A pele parecia que nem tentava. Que odiava fazer parte de mim. As sobrancelhas caiam retorcidas, pareciam dementes, dementes pêlos de sobrancelhas. Horrivel. Uma aparência repugnante. Dentes. Que coisa da porra. Tinhamos de comer. E comer. E comer, e comer denovo. Èramos todos repugnantes, condenados aos nossos trabalhinhos sujos. Comer e se coçar, e sorrir, e festejar nos feriados. Eu estava sozinho comigo mesmo. E por mais repugnante que fosse, era melhor que estar coma alguém, qualquer um, todos lá fora fazendo seus pequenos truques e piruetas. Ainda eu não morrera, só estava em estado de rápida decomposição. Quem não estava? Estavámos todos na mesma canoa furada, tentando nos alegrar.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Deste trecho podemos retirar, o tanto que se faz esmagadora a monotonia, a mesmisse da vida perante o ser. Essa maneira enfadonha de existir, e de como todas as coisas se repetem sistematicamente no cotidiano do ser humano, tornando-o um robô, que se torna projetado somente para aquilo, sem emoção, sem vida, este fardo para a existência humana, talvez seja o mais pesado, os indivíduos apenas sobrevivem, apenas esperando a morte chegar, sem nenhuma expectativa, metodicamente.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Existir, eis a consciência do espirito, além da materialidade, existir poderia ser considerado um organismo qualquer inserido no mundo, exatamente nesta questão perde-se o senso e a consciência, do verdadeiro poder que concerne de fato a existência.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Em minha intima percepção, acho um tanto estranho e delirante, um ser que se coloca em um túnel obscuro , perante toda a sua vida, ambicionando a dádiva de ser livre, e deixando de viver o presente, cortando, quebrando assim suas lindas asas. O obscuro para essas almas, o caos de sobreviver em um mundo tão cruel, de pessoas hipócritas, que usam de várias representações para viver, sendo essas representações ás vezes válidas e positivas, o insuportável cotidiano , querendo se libertar de tudo isso, no entanto preservo o sentimento, que somos livres e não sabemos o que fazer diante desta imensidão.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Enfim , para fechar as citações de alguns livros, que contém o tema existêncialista, agora partimos de trechos de uma música de Raul Seixas, que se intitula Canto para minha morte, de gênero bolero, escrita mais ou menos, no ano de 1985, onde Rauzito expressa ás várias formas da morte de um ser, observamos isto nos próximos trechos que se seguem de sua música:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“Eu detesto e amo a morte</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Morte, morte que talvez</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Seja o segredo, desta vida.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Qual será a forma da minha morte?</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Existem tantas: um acidente de carro</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">O coração que se recusa a bater, no próximo minuto</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">A anestesia mal aplicada, a vida mal vivida</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">A ferida mal curada, a dor já envelhecida</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Ò morte, tú és tão forte.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Partindo destes trechos da música de Raul, vê-se que o homem vive criando sentidos para sua existência, no entanto só a morte é um fato e sentido real, pois a morte, ela tanto pode ser um fato natural ao homem, como pode ser também a consciência de um vazio interior.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Contudo se fazendo agora uma analogia da música, Canto para minha morte, com um poema de Nelson Rodrigues, que se segue agora:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“ A morte é anterior a si mesma. Começa antes, muito antes. È todo um lento, suave, maravilhoso processo. O sujeito já começou a morrer e não sabe.”</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">O sujeito procura esquecer que o homem é também seu próprio cadáver. E ele queira ou não, não destruirá jamais sua vocação para a morte.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Nada mais falso que o medo de morrer, e eu diria que nós fazemos tudo para morrer, o mais depressa possível. Os nossos hábitos, os nossos usos, os nossos vícios, as nossas irritações, não disfarçam a vontade, a urgência , a fome da morte, pois a morte é um grande despertar.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Enfim, partindo do conceito que somos seres mutáveis, acredito que todos os dias nós morremos e renascemos, como se fosse uma renovação, um ritual, uma busca pelo sentido da vida. Muitos indivíduos estão presentes apenas materialmente, pois sua alma, seu intimo envolve um vazio extremo, onde não habitam mais os sonhos ,a liberdade, predominando apenas o caos interior, morrendo pela boca, pela alienação perante o mundo, o pessimismo em não acreditar na expansão do espirito, e descobertas interiores, em sentido de ser fiel, aos nossos desejos.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">O homem, das 24 horas do seu dia, 8 ele dorme, 12 ele dedica as funções do cotidiano e as outras pessoas, o que sobra de tempo para pensar em si, é tão pouco, que ele acaba por anular-se para o mundo, pois não reserva um tempo para suas verdadeiras vontades, e nem para a criação de algo que acrescente com prazer sua existência. A maior solidão é na multidão, quem dera poder ficar mais tempo consigo mesmo, e tornar-se suportável a ti mesmo.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">O homem é teatralmente trágico, e insatisfeito consigo mesmo.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Para finalizar todas essas análises , destas obras descritas, gostaria de colocar uma percepção de um filme intitulado Clube da Luta. O filme mostra a vida de um homem, que trabalha apenas para satisfazer vontades de consumo totalmente desnecessárias, mas que para ele faz todo sentido, pelo fato do encantamento que as mercadorias produzidas no nosso cotidiano nos envolve, como se possuindo certos objetos, o individuo se sentisse satisfeito e completo, pois é neste sistema que já nascemos, onde nós somos objetos, e a mercadoria acaba por obter vida própia, se sobressaindo pelo seu fetiche em nossas mentes, como se possuir coisas fosse sinônimo de uma existência bem sucedida, que ao decorrer da vida mostra-se extremamente vazio, dar mais valor a objetos, do que olhar para dentro de si, e enxergar realmente o que te faz sorrir verdadeiramente, colocar para fora fora sua vontade criadora, em favor de suas várias virtudes, que nenhum objeto pode expressar, pois quem cria uma existência, é o próprio ser.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Neste mundo tão repleto de tecnologias, de ciência avançada, é extremamente difícil não se alienar, perante um objeto de desejo, o individuo passa a ter sentimentos por um objeto, considerando suas emoções invisíveis, perante tanta novidade que essas “coisas” lhes proporcionam, e que inconscientemente essas coisas lhes são impostas, para o individuo conseguir se afirmar como “alguém” na sociedade.</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Citando agora Alváro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa:</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">“Não me tragam estéticas!</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Não me falem em moral</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Tirem-me daqui a metafisica!</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Não me apregoem sistemas completos, não me infilerem conquistas</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Das ciências(das ciências, Deus meu, das ciências!)</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Que mal fiz eu aos deuses todos?</span></i></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: black; color: white; font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: large;"><i><span style="line-height: 115%;">Se tem a verdade, guardem-na! “</span></i></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-MWeFXoWyxCo/T1mYUQ4bwXI/AAAAAAAAAEw/pHPRJWQKhBY/s1600/247154_213255385375137_100000720309856_696436_3449027_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-MWeFXoWyxCo/T1mYUQ4bwXI/AAAAAAAAAEw/pHPRJWQKhBY/s640/247154_213255385375137_100000720309856_696436_3449027_n.jpg" width="444" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-8294991284249309922012-01-26T13:32:00.000-08:002012-01-26T13:48:10.203-08:00Vomitei --------- Jeni<div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Um ato falho, uma paz rasgada... que a meio minhas reconstruções, sempre há o desagregador da paciência contida, inventada talvez, mas presente. Sempre acima de tudo, eu conduzo minha força de potência, minha criação de mundos, desses tantos que já inventei. Me coloco assim desiquilibrada, encolerizada. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Esse egocentrismo de nós, corrõe meu espirito inquieto.</span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;"> Quero voar, e voo todos os segundos. </span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;"> E pelos ares deixo todas minhas facetas, criadas para suportar essa desigualdade que me machuca tanto. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Essa tal liberdade dos inocentes, entendo como um mar azul , que chega a dar inveja. </span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Meus lamentos, que despejo aqui, se não fosse isto , vomitaria sob o prato á mesa, que muitos dos meus semelhantes não possui. Isto Dói. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">È como se todos fossem enlatados, ou propriedade, não são seres, são números e regras. Somos bons filhos da puta , perecíveis, mercadoria barata. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Mas ainda há, memso que mínima, a esperança da união. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Ainda há trajetos imundos, imagens que percorrem a mente, como se dançassem, há procrura de si próprio, è isto o que sou, apenas isto, mas disto tiro tantos outros que desejo ser. </span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;"> Sou límpida, e desumana. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Esta sensação , é apenas um atrito imóvel , entre o ser, e o que se pode ser, ou ainda mais escroto, o que eles fazem de nós. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">Violaram meus pensamentos, é tudo tão exato, é tanta ciência, que minhas emoções são entrelaçadas a esse labirinto, esse templo inalcansável, carregadas de desejos que não me deixam gritar. </span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;"> Me isolo, evoluo o espelho, me reinvento , não suporto a monotonia de ser Eu. Essa demasiada insanidade, que assim arquiteto , novas amarras... esse meu transe vertido em vadiagem na rede. Acabou meu cigarro. Estou embebida de náusea. <o:p></o:p></span></i></b></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;">. Quero ser tantas e não sou ninguém, creio que desta descoberta , que sou nada...è tudo.</span></i></b></div><div class="MsoNormal"><b><i><span style="font-size: large;"> Vou me calar agora.</span></i></b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-kUTK-ifAJRg/TyHFtob70tI/AAAAAAAAAEo/I7UwAIkW_u8/s1600/dorothea_tanning_voltagem_1942.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="366" src="http://2.bp.blogspot.com/-kUTK-ifAJRg/TyHFtob70tI/AAAAAAAAAEo/I7UwAIkW_u8/s400/dorothea_tanning_voltagem_1942.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal"><br />
</div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-74615545291370564942012-01-16T21:43:00.000-08:002012-01-17T00:03:50.709-08:00... - DESCONEXO- JENI CABRERA<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;">POESIA INFLAMADA.</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"> </span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"> UM VERME MORREU NA RUA.</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;">NãO ME ESPEReM NA VARANDA SE NãO HOUVER SOL...</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"> </span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"> TEM UM CORPO EXILADO NO TERRENO BALDIO.</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;">IDÈIAS CONEXAS?</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"> NãO , NãO TENHO A MINIMA PRETENsãO.</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;">MEU CORPO VAZA EM MEU ESPIRITO</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"> EXISTO NO INEXISTENTE.</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;">NÂO GOSTO DE ESPELHOS... ME EMBAÇAM A VISÂO</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"> ISTO È INVASãO.</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-sU5P_AHoXYM/TxUJ_fbrp2I/AAAAAAAAAEg/CyILyKwjyJQ/s1600/380402_2788905195782_1052898516_3061405_1234790567_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-sU5P_AHoXYM/TxUJ_fbrp2I/AAAAAAAAAEg/CyILyKwjyJQ/s640/380402_2788905195782_1052898516_3061405_1234790567_n.jpg" width="499" /></a></div><span style="color: white; font-size: large;"><i><br />
</i></span><br />
<i><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;"><br />
</span></i><br />
<span style="color: white; font-size: large;"><i><br />
</i></span>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-54106462660896201782012-01-16T15:33:00.000-08:002012-01-16T15:34:29.472-08:00Sexo Verbal - Jeni Cabrera<div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i>Aquele sádico, debochado me encarava com amor. Nas trilhas do meu corpo , se encontrava em instantes fervorosos de plena vida. <o:p></o:p></i></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i>Toda censura dos meus atos, exalava meus instintos mais secretos de podres pudores. Não havia regras, nem destino exato sobre meu sexo, conduzia minhas pernas num ritmo desconexo , sem nenhum dever.<o:p></o:p></i></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i>Os dedos escorriam sem trajeto, consumia e consumia... nisto renascia. <o:p></o:p></i></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i>A mente enlouquecia, éramos bons , bons desvairados, que desatino esse destino.<o:p></o:p></i></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i>Louca, puta e pervertida. Logo prazer, logo vida, logo era, logo sou?</i></span></span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i> Minha liberdade escorre do meu gozo profano. Na cama sou o que quizer. </i></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i><br />
</i></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i><br />
</i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-EcE5Ht2NMwQ/TxSzXvUe1XI/AAAAAAAAAEY/o2lD0AhwNDU/s1600/orgia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="http://2.bp.blogspot.com/-EcE5Ht2NMwQ/TxSzXvUe1XI/AAAAAAAAAEY/o2lD0AhwNDU/s400/orgia.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><i><br />
</i></span></span></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-49077338296003952272012-01-15T20:23:00.000-08:002012-01-15T20:23:22.263-08:00O Tempo - Jeni Cabrera<div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;">Abriguei-me embriagada no acalanto lúdico, dos mundos que teci em sonhos para ter a sede de ser.<o:p></o:p></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;">Não fosse assim, a fúria desta ânsia, consumiria- me até o ultimo grão que matava minha fome.<o:p></o:p></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;">Minha saliva esgotada , meu poço não é ninguém, sou Eu, ela, elas.<o:p></o:p></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;">Essa falta do que foi, falta no que é e no que será. <o:p></o:p></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;">Só o tempo, com suas cores confusas, seus elos inalcançáveis, acalmará esta alma inválida, que com o tempo, apagará as amarguras, e mesmo que sonho fosse, eu amaria tudo o que fosse doce, agora ainda é cedo...mas meu sopro tem ar, e meu tempo, meu templo irá se regenerar. </i></b></span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;"><br />
</i></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fdEQ21INDHk/TxOl8RMsE-I/AAAAAAAAAEQ/pjmxGHYgA4Q/s1600/ev_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-fdEQ21INDHk/TxOl8RMsE-I/AAAAAAAAAEQ/pjmxGHYgA4Q/s640/ev_2.jpg" width="569" /></a></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;"><br />
</i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;"><br />
</i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"><b><i style="background-color: black;"><br />
</i></b></span></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-26617193033038879142012-01-14T12:32:00.000-08:002012-01-15T18:55:56.513-08:00Jeni Cabrera<b><i><span style="background-color: black; color: white; font-size: x-large;"><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;">Disparei o Verbo,</span></span></i></b><br />
<b><i><span style="background-color: black; color: white; font-size: x-large;"><br />
</span></i></b><br />
<b><i><span style="background-color: black; color: white; font-size: x-large;"><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;"> e tudo se rasgou em hipocrisia.</span></span></i></b> <br />
<b><i><span style="font-size: x-large;"><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;"><br />
</span></span></i></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-vsvksDkVk2w/TxHmP0paTxI/AAAAAAAAAEI/I-O2Wg5LMsA/s1600/Vania_Zouralvliov_MIA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-vsvksDkVk2w/TxHmP0paTxI/AAAAAAAAAEI/I-O2Wg5LMsA/s640/Vania_Zouralvliov_MIA.jpg" width="345" /></a></div><b><i><span style="font-size: x-large;"><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; text-align: left;"><br />
</span></span></i></b>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-54173880234079889712012-01-11T02:22:00.000-08:002012-01-11T02:36:23.912-08:00DIVÂ - Jeni Cabrera<div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"><i>Transgredia todos os limites , daquela mente pregada aquela parede insólita. </i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"><i>As sombras do ventinho fresco, impregnada no meu divã, arrebatada de energias que fluiam expectativas de um próximo minuto suportável. Um descompasso de imagens, diante de tantas vertigens, diante de um surto de esperanças mundanas, facetas descabidas... o que a mente pregaria./?</i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"><i><br />
</i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"><i><br />
</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"><i><br />
</i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;">Cada linha que deslizava sobre suas origens, exalava cheiro de terra, cores cintilantes...percorrendo sobre meu corpo exilado , que tranbordava em demasiada urgência, um sopro de vida. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;">Morria e morria, cheia de hábitos, que se repetiam impregnados como vestimenta repetida, devastando meu ISNTANTE predileto, a mente corria antecipando um depois, que nem viria. Insistia. E morria...morria. morro assim só... exalando pó. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"> Que estupidez esses gemidos, perdidos no escuro... quando chega o fim, pra começar denovo? Floresça espirito livre...quero dançar, criar tudo outra vez. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-gLwY3K-pH8c/Tw1itL7PMEI/AAAAAAAAAEA/7MfI8ZhmrGI/s1600/251063_214521898581819_100000720309856_705186_2484377_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-gLwY3K-pH8c/Tw1itL7PMEI/AAAAAAAAAEA/7MfI8ZhmrGI/s640/251063_214521898581819_100000720309856_705186_2484377_n.jpg" width="409" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-large;"><br />
</span></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-16985501146862287392012-01-09T14:25:00.000-08:002012-01-09T14:28:55.575-08:00RELEITURA DO CANTO DE ARIANA PARA DIONISIO- Jeni Cabrera<div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><span style="font-size: x-large;"><i><b>Eu era nada sem ausência</b></i></span></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><span style="font-size: x-large;"><i><b>era urgência apenas, de sentir a lâmina flamejante</b></i></span></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><span style="font-size: x-large;"><i><b>de onde, surge penetrante toda a isnpiração.</b></i></span></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><span style="font-size: x-large;"><i><b>Meu Dionisio, arde em meu corpo</b></i></span></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><span style="font-size: x-large;"><i><b>dilacera minahs extremidades,</b></i></span></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><span style="font-size: x-large;"><i><b>urge minha boca </b></i></span><b><span style="font-size: x-large;">, <i>com teus lábios de vinho</i></span></b></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><i><b><span style="font-size: x-large;">Sou tua Dionisio, mas não o quero perto.</span></b></i></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><i><b><span style="font-size: x-large;">Mais que tua presença, me sufoco em minha poesia, </span></b></i><br />
<i><b><span style="font-size: x-large;">Ela é minha essência, a minha dor, </span></b></i><br />
<i><b><span style="font-size: x-large;">ela é você</span></b></i></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><i><b><span style="font-size: x-large;">Amado meu, sem ela e sem ti, não há vida</span></b></i></div><div style="background-color: black; color: #eeeeee;"><i><b><span style="font-size: x-large;">Me incompleto quando te encontro,</span></b></i><br />
<i><b><span style="font-size: x-large;"> sou linha sem verso.</span></b></i></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-OoPxot5tqbg/TwtpXKDIfsI/AAAAAAAAADw/dxpzJ9_5KnI/s1600/220px-Michelangelo_Caravaggio_007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-OoPxot5tqbg/TwtpXKDIfsI/AAAAAAAAADw/dxpzJ9_5KnI/s400/220px-Michelangelo_Caravaggio_007.jpg" width="341" /></a></div>(Baco)TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-39095012793493041252012-01-09T14:13:00.000-08:002012-01-09T14:13:22.926-08:00... - Jeni Cabrera<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><i><b><span style="font-size: x-large;">Q</span><span style="font-size: x-large;">uanta lucidez, </span></b></i></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-large;"><i><b> Transcrevo nessa loucura...</b></i></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-large;"><i><b>Quantos devaneios insaciáveis, onde todos</b></i></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-large;"><i><b> tem fome de tudo.</b></i></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-large;"><i><b> </b></i></span><span style="font-size: x-large;"><i><b>Sou comida deste</b></i> </span><span style="font-size: x-large;">todo. Me comem e comem...</span><br />
<span style="font-size: x-large;"> Levem a carne deixem meu espirito livre, </span><br />
<span style="font-size: x-large;">estou sedenta dele.</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: x-large;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7Ach5IIU-8E/TwtmV61hHPI/AAAAAAAAADg/Vo65Qh-Yw4Y/s1600/310386_294738240560184_100000720309856_1031081_1571128817_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-7Ach5IIU-8E/TwtmV61hHPI/AAAAAAAAADg/Vo65Qh-Yw4Y/s640/310386_294738240560184_100000720309856_1031081_1571128817_n.jpg" width="480" /></a></div><span style="font-size: x-large;"><span style="font-size: small;">(Ofélia- a namorada trágica de Hamlet)</span></span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><i><b> </b></i></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><i><b> </b></i></span>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-26707602853569120882012-01-09T14:00:00.000-08:002012-01-09T14:03:30.111-08:00Céu de Concreto - Jeni Cabrera<div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Quantos olhos a julgar, um rosto pálido de única expressão.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Suportava dois, enquanto nada fui. Aquela obscura claridade, ofuscava o castanho negro, daqueles olhos entreabertos, repletos de enigmas. Escorriam sob sua pele derretida, lágrimas secas, intactas, vertidas.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Que erosão perfeita</span>, <span style="font-size: large;">conduzia seus gestos milimétricos, podia imaginar com clara antecedência</span>, <span style="font-size: large;">um a um dos movimentos falhos dos seus lábios.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">As traças daquele quarto escuro, alimentava-se lentamente de nós, consumindo o vazio.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Uma folha seca no esgoto, tinha mais vigor que aquela.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Um ao outro, fome de ambos, que dois , fizera nenhum.O homem deveria ser superado.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Na dança das virtudes, elevamos nossos espiritos, rimos das tragédias mais sérias, transgredimos as rédeas. Será sonho? Logo acordei, em devaneios fez-se a luz... saltei me elevando a um primeiro degrau.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Quanto drama. A luz está ai dentro, deixe-a sair.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Conseguia conduzir perfeitamente, cada passo daquela valsinha ensaiada, deslizava os pés como quizesse, dela fiz uma película drámatica.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">As taças de vinho seco em cima do televisor, me fazia trêmula, em único pensamento... Consumi-lo em teu corpo, que ardente, que lúxuria.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Tudo era ensaiado, batido como clichê antigo, encenado... Sorri, lamentei-me em silêncio, e acabei por me perder em seus braços.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;"> Essa inspiração melancólica, expressava uma comoção latente, deste desprovido sopro de almas, dissimulando todo o pudor. Que veneno delicioso, encobri-lo de minha náusea.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Entre suspiros vazios, destinava seus impetos inflamados feito anjo embriagado de asas machucadas, que gritava a procura dos deuses, daquele céu de concreto.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;">Que insulto este grito incontido. Deixe-me sair... Bati a porta, quebrei o ventilador... sem ar... e nunca retornei.... Nunca e sempre.</span></div><div style="color: #f3f3f3;"><span style="font-size: large;"> Também Deus tem seu inferno: o amor pelo o homem. O meu é de possuir pernas ao invés de asas.</span></div><span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-veBbOn7s-54/TwtjY-bwYDI/AAAAAAAAADY/KbMx29MnbB0/s1600/383648_320748701292471_100000720309856_1107842_1955786989_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-veBbOn7s-54/TwtjY-bwYDI/AAAAAAAAADY/KbMx29MnbB0/s640/383648_320748701292471_100000720309856_1107842_1955786989_n.jpg" width="456" /></a></div><span style="font-size: large;">(salomé) </span>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-41025547257765654012011-12-29T00:46:00.000-08:002011-12-29T00:48:54.215-08:00Àcida- Jeni Cabrera<div class="MsoNormal"><i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>Aqueles olhos, grandes e negros, que fixaram em minha mente, mesmo em alto grau de embriaguez... Olhos mórbidos de alegria inconsequente, de pudores dilacerados... era como um olharzinho de Capitu arrependida, deformados como aquela maçã podre, que esqueci na geldaira cor de carne...</b></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b> Mas era linda, linda, puta e pura! <o:p></o:p></b></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>Que imensidão, que tortura ela dizia...que teatro do absurdo , que alegoria. De repente um estilhaço de espelho corta suas mãos... era ela que refletia, quer dizer... nem conhecia. Reconhecia. Os dois olhos se tornaram muitos, quem suportaria! </b></span></i> </div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b><br />
</b></span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-PBN87VKuTLs/Tvwo2D_Te_I/AAAAAAAAADQ/vzSiTmhbN64/s1600/297593_292529050781103_100000720309856_1024729_2070775978_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-PBN87VKuTLs/Tvwo2D_Te_I/AAAAAAAAADQ/vzSiTmhbN64/s400/297593_292529050781103_100000720309856_1024729_2070775978_n.jpg" width="391" /></a></div><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b><i>(olhar de medusa)</i></b></span>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-8827563459307987492011-12-29T00:22:00.000-08:002011-12-29T00:24:38.844-08:00RÒTULOS - Jeni Cabrera<span style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif;"><b><br />
</b></span><br />
<div class="post-header" style="background-color: #539bcd; color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-1109958600840041663" style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; line-height: 18px; position: relative; width: 590px;"><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;">Quantas normas e nomes tenho de guardar, quantos gestos incompletos tenho de incenar...</span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;"> Não sou um rótulo, sou sujo, sou verme... me colocam tantas suposições , e “morro” , como tenho de ser tão perecível. </span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;">O dia se faz novo, nem tão bonito, ou melancólico como ontem...mas renasce e os fardos de ontem já estão mais leves.<o:p></o:p></span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;">Nada faço pelo eterno...<o:p></o:p></span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;">Porque escrevo aqui.? Pelo mesmo motivo que me mata com coca-cola no boteco da esquina.</span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-B-Fc0A-LRPs/TvwjUkeIG9I/AAAAAAAAADE/3nYam7EGPhM/s1600/248186_214525158581493_100000720309856_705220_6304858_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="http://4.bp.blogspot.com/-B-Fc0A-LRPs/TvwjUkeIG9I/AAAAAAAAADE/3nYam7EGPhM/s400/248186_214525158581493_100000720309856_705220_6304858_n.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><span style="background-color: black;"><b><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></b></span></div></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-18541039500934713452011-12-28T23:30:00.000-08:002011-12-28T23:30:07.327-08:00G. N.<div class="separator" style="clear: both; color: silver; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: black; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><b><span style="font-size: x-large;"><i>A mesa é fêmea</i></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; color: silver; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: black; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><b><span style="font-size: x-large;"><i>de pernas abertas</i></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; color: silver; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: black; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><b><span style="font-size: x-large;"><i><br />
</i></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; color: silver; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: center;"><b style="background-color: black; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="font-size: x-large;"><i>eu como nela</i></span></b> </div><div class="separator" style="clear: both; color: silver; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: center;"><b style="background-color: black; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span style="font-size: x-large;"><i><br />
</i></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; color: silver; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: black; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><b><span style="font-size: x-large;"><i><br />
</i></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; color: silver; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 22px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: black; font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><b><span style="font-size: x-large;"><i><br />
</i></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-12D7uen23S0/TvwW1P8NcBI/AAAAAAAAACs/fTQWJRQAJV0/s1600/ADAO+E++EVA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="435" src="http://3.bp.blogspot.com/-12D7uen23S0/TvwW1P8NcBI/AAAAAAAAACs/fTQWJRQAJV0/s640/ADAO+E++EVA.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; color: silver; line-height: 22px; text-align: center;"><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace; font-size: x-large;"><b><i><br />
</i></b></span></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-8093177885110958372011-12-28T22:32:00.000-08:002011-12-28T22:32:15.442-08:00INSÔNIA- Jeni Cabrera<div class="MsoNormal"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-bYCJUwKkUBw/TvwJMYf509I/AAAAAAAAACg/WaCO_uWSW7E/s1600/302171_253856751315569_100000737391756_861347_5974250_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="http://3.bp.blogspot.com/-bYCJUwKkUBw/TvwJMYf509I/AAAAAAAAACg/WaCO_uWSW7E/s400/302171_253856751315569_100000737391756_861347_5974250_n.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;"><br />
</span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Que penúria, esses trajes sortidos que me impõem, que luxuria minha mente , mente e crua<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Que trajeto sensato, e ela nua<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Que desejo irracional do animal<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Que aviso prévio na rua, que escroto esse lamento.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Esse pacto demente, mente<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Entre tantos hábitos, habito no cinza, quanto sangue na rua.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="font-size: large;">Que insônia, que falta da falta.</span></i><o:p></o:p></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-67652540110946172472011-12-28T22:05:00.000-08:002011-12-28T22:05:19.060-08:00RELEITURA DO CANTO DE ARIANA PARA DÌONISIO- Jeni Cabrera<span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif;"><span style="font-size: 19px;"><b><br />
</b></span></span><br />
<div class="post-header" style="background-color: #539bcd; color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-5692434844655656029" style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; position: relative; width: 590px;"><span style="background-color: black;"><b><br />
</b></span><div class="post-header" style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div class="post-header-line-1"></div></div><div class="post-body entry-content" id="post-body-2301520729496219287" style="position: relative; width: 590px;"><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">Embebedo minha carne com teus vinhos e vicios</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">Eu, demasiada em pecados</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">Pervertida em seus encantos</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">Querido Dionisio, te eternizo no meu corpo</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">pois cada linha desses versos, sou eu inteira poesia</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;"><br />
</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">Trasformo cada parte cativa, do seu ser no que anseio</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">me abstenho de sua presença,</span></i></b></div><div><span style="background-color: black; font-size: medium;"><b><i><br />
</i></b></span></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">pois assim, meus versos estariam escarnecidos,</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">distante, faço de ti o que quero, te invento</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">Amo-te meu Dionisio, pois tem o espirito livre,</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">ès de todos e ninguém.</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;"><br />
</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;">Eu demasiada em devaneios, sua Ariana.</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;"><br />
</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;"><br />
</span></i></b></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;"><br />
</span></i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ut4nECXsGUA/TvwDEyqJ60I/AAAAAAAAACU/cCEzKCY7DD0/s1600/374952_306006492766692_100000720309856_1059598_1100961052_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-ut4nECXsGUA/TvwDEyqJ60I/AAAAAAAAACU/cCEzKCY7DD0/s400/374952_306006492766692_100000720309856_1059598_1100961052_n.jpg" width="400" /></a></div><div><b><i><span style="background-color: black; font-size: medium;"><br />
</span></i></b></div></div></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-51753313027831589992011-12-28T21:42:00.000-08:002011-12-28T21:42:17.688-08:00O EQUILIBRISTA- Jeni Cabrera<div class="MsoNormal"><i><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;">Nos tremores daquele dia fatigante, o equilibrista , com seus pés descalços , calejados , entrelaçados a imundice daquele dia infrutífero...implorava em seus íntimos desejos, que a corda derramada sobre o palco, fosse arrebentada...<br />
Corte as cordas, deixem-me cair ...sussurava, quase num gemido deplorável. O silêncio diante do suplicio devastador, repletos de lamento do ignorado quebrou-se. <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"> Logo o instante de penúrias do silêncio ensurdecedor, fora violado. <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;">Os risos do palhaço agora, se faziam palavras ditas, era tudo que se fazia, a sonoridade soava como desespero incontido , ao espectador... <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;">Em segundos, o todo era nada, e de nada em nada...Com tudo, a corda fora desfazendo-se... seus pés que sempre teve onde se equilibrar, agora eram apenas um ato sem destino... <o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><i><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;">As portas perceptivas foram libertadas, no entanto o que restou-lhe é o vento lá fora... </span></i><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><i><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;"><br />
</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(Daniel na cova dos leões)<a href="http://1.bp.blogspot.com/-vcL9OQGVYYU/Tvv9aseeNMI/AAAAAAAAAB8/yKPQjStukB8/s1600/389109_283019645065377_100000720309856_987381_415560734_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://1.bp.blogspot.com/-vcL9OQGVYYU/Tvv9aseeNMI/AAAAAAAAAB8/yKPQjStukB8/s640/389109_283019645065377_100000720309856_987381_415560734_n.jpg" width="483" /></a></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-39741442694072098612011-12-28T20:43:00.000-08:002011-12-29T01:14:46.150-08:00ISNTANTINHO- Jeni Cabrera<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-dgMYDmATCu8/Tvvv2jcTzyI/AAAAAAAAABw/op-HnHVQJBo/s1600/pierrot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="420" rea="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-dgMYDmATCu8/Tvvv2jcTzyI/AAAAAAAAABw/op-HnHVQJBo/s640/pierrot.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-large;"><em>Andava sobre meus versos, caia sobre suas pausas ,lágrimas de um pierô...</em></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-large;"><em>Nada daquela arte melancólica que se estendia ali, comovia os sentidos estáticos daquela versão estratégica, em que se acomodará aquele corpo esguio, estreito entre folhas verdejantes, flores amarelas que revelavam uma alegria gritante , invejável... elas eram por si só, assim como desejará ser. </em></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-large;"><em>Sua estrutura exposta ali, era apenas um esboço de ternura imóvel, um simples velejar , mesmo que fosse mental... estragaria tudo. </em></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-large;"><em>Um suspirar, e tudo esvaia-se , ou flutuava-se por ares imundos... </em></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-large;"><em>Tudo era um complemento variável, uma rima sem nexo... espelhos de mil faces , não saberiam estabelecer o que faltava, nada falta... e tudo falta.</em></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-large;"><em>Num instante, o relógio gritou, a rima chorou... o verso... o verso acabou... </em></span></div><span style="color: #eeeeee;"></span>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-36981212439328897622011-12-28T18:54:00.000-08:002011-12-28T18:54:16.989-08:00E agora? - Jeni Cabrera<span style="color: white;"><strong>Eu a Santa devassa, sou o que faço de mim, uma estrela incandescente , meteoro de fulgores... versão limitada do que seria, se não fosse assim...<br />
Ela, Eus, perdi-me a meio tantas rédeas e regras, nada basta , e tudo suporto, pois nada tenho além de pensamentos vagos, que não atribuo nunca um ponto linear que finalize, Reticências apenas...do que digo , do que não falo. Me perdi em minhas faces, em meus encantos, meus cantos, minhas doses elevadas, que a cada segundo parece ser a mais deliciosa e derradeira.</strong></span><br />
<span style="color: white;"><strong>Ela , eu inteira vicios inteira pureza e demência, elôquencia comovente, na claridade obscura não tenho saída, a não ser o instante. </strong></span><br />
<span style="color: white;"><strong>Minhas lâminas cerrando meus rostos, meus olhos ungidos da calmaria elevada, digo... não sou isso, nem aquilo, sou agora. E agora?</strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-S8kmwFzcfYg/TvvWEB_wknI/AAAAAAAAABk/qC8NDkmvlV4/s1600/381024_317450254955649_100000720309856_1095154_343990594_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" rea="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-S8kmwFzcfYg/TvvWEB_wknI/AAAAAAAAABk/qC8NDkmvlV4/s400/381024_317450254955649_100000720309856_1095154_343990594_n.jpg" width="340" /></a></div>Abraço da mãe Natureza- Frida KahloTRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-69775471894473429402011-12-22T12:09:00.001-08:002011-12-29T00:19:40.080-08:00<span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="font-size: 22px;"><br />
</span></span>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-82365048689156774512011-12-22T08:55:00.000-08:002011-12-22T08:55:21.021-08:00Quantas almas? - Jeni Cabrera, João Paulo, e Joanita<b>Estagnado em minha cama, era o primeiro trago do dia. Cinzas e brasas se perdiam entre os meus dedos e minha dor. </b><br />
<b>Me perdia entre sonhos irreais (ou reais), meus instintos consumiam, precisava embriagar-me para expandir meus sentidos. A realidade parecia-me pertubadora, o meu Eu destruido em meio as coisas.</b><br />
<b>Tudo perdia forma, tudo tendia a fome, Eu era um passo indesejado, um ato falho, na sede de ser, maldita ânsia sem fim.Precisava de algo nas mãos, algo que nunca poderiam me ceder, nem o fulgor de minhas entranhas me faziam enchergar diante do espelho embaraçado, não consigo pintar o que sou, o que fui ou o que serei.</b><br />
<b>Levantei-me e lavei o rosto, parecia que a água que em minha face escorria, levassem minahs faces, e o que me restava era o choque entorpecedor, entre eu , comigo memso.</b><br />
<b>Duas , três, quantas almas cabe em você? Minhas liras, minhas iras, destorcidas em minhas almas tão infindas e tão sozinhas. </b><br />
<b>Eis que a face, a cada face, muitas aspas e espaços, muitos Eu's insaciáveis.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b><br />
</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-WGADZAhbjyA/TvNg3b9PqRI/AAAAAAAAABY/qpab8KQiNik/s1600/376686_292528267447848_100000720309856_1024727_306070269_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-WGADZAhbjyA/TvNg3b9PqRI/AAAAAAAAABY/qpab8KQiNik/s400/376686_292528267447848_100000720309856_1024727_306070269_n.jpg" width="400" /></a></div><b><br />
</b>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8259319004415209645.post-50849612360570236892011-12-14T09:13:00.000-08:002011-12-28T21:53:03.257-08:00Reticências... Jeniffer CabreraParei e fui correndo para o calendário, subitamente dei-me conta, que não fazia noção de que dia do mês se fazia, estava tudo tão sistematicamente estático, meus objetos, Eu, que parecia que todos os dias fossem os memsos.<br />
A cabeceira da cama me engolia em sonhos, que marejavam meus olhos, que se encontravam fechados, abertos em outra dimensão.<br />
Lá meu corpo envolto ao seu, minhas retinas fitavam seus olhos, que imploravam para os meus não encará-lo.<br />
Aquelas expressões inflamavam meu instinto, parecia embriagar-me de tristeza, logo quando fui tocá-lo, esvaiu-se entre meus dedos, e sussurrou baixinho em meu ouvido, um segredo... que poderia escreve-lo, a não ser que vos matassem a todos.<br />
Andamos lado a lado, e conforme iamos sem destino, nossas faces iam se metamorfoseando, ora via-me em teu rosto, ora inventava um novo. Quando vi, meus traços, meus modos, minha essência no outro, quis beijá-lo.<br />
Acordei... acabei por fumar um cigarro, corri para o espelho, este me mostrou algo irreconhecivel, lembrei-me da face que vi anteriormente, e me reconhecia... Estou assustada, me deixei em outra dimensão , trouxe comigo, e não consigo libertar-me , ou este que vejo sempre fora eu, e o outro que vi, é o que eu achava que era. Sou uma farsa.<br />
Estou encolorizada, procurei em todos os bolsos, onde guardo coisinhas importantes, minhas virtudes, aquelas que possuo... mas não sei onde as coloquei. Paro. Penso. Será que elas estão dançando por ai com meu ego, ou as deixei com você.<br />
Quando no ritual dos corpos, dos sexos entrelaçados, na fome do desejo exarcebado, dei-me carne e essência, perfume de meu corpo, de minha alma sedenta, penetrante meu suor em ti, seu suor em minha carne, transformando meu ser em você. Você em mim.<br />
Embriagai-me novamente, desta vez passiei pelas folhas amareladas do meu livro predileto, logo fui iterrompida por vozes, vozes serenas, que cantarolavam com meus pensamentos, acalmei-me, deixei-me ser, e agora não passo de um cigarro fumado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-RPzHL9aDESI/TujZG9ZMARI/AAAAAAAAABM/kJA6b01t8fk/s1600/320608_292544780779530_100000720309856_1024748_1141535356_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://2.bp.blogspot.com/-RPzHL9aDESI/TujZG9ZMARI/AAAAAAAAABM/kJA6b01t8fk/s640/320608_292544780779530_100000720309856_1024748_1141535356_n.jpg" width="523" /></a></div>TRANSALUCINAÇÃOhttp://www.blogger.com/profile/07613802257129409583noreply@blogger.com0