domingo, 15 de janeiro de 2012

O Tempo - Jeni Cabrera

Abriguei-me  embriagada  no acalanto   lúdico, dos mundos que teci em sonhos  para ter a sede de  ser.
Não fosse assim, a  fúria desta ânsia, consumiria- me até o ultimo grão que matava minha fome.
Minha saliva esgotada ,  meu poço não é ninguém, sou Eu, ela, elas.
Essa falta do que foi,  falta no que é e no que será. 
Só o tempo, com suas cores confusas,  seus elos inalcançáveis, acalmará esta alma inválida, que com o tempo,  apagará as amarguras, e mesmo que  sonho fosse, eu  amaria tudo o que fosse  doce,  agora ainda é cedo...mas meu sopro tem ar, e meu tempo, meu templo irá se regenerar.  




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