Abriguei-me embriagada no acalanto lúdico, dos mundos que teci em sonhos para ter a sede de ser.
Não fosse assim, a fúria desta ânsia, consumiria- me até o ultimo grão que matava minha fome.
Minha saliva esgotada , meu poço não é ninguém, sou Eu, ela, elas.
Essa falta do que foi, falta no que é e no que será.
Só o tempo, com suas cores confusas, seus elos inalcançáveis, acalmará esta alma inválida, que com o tempo, apagará as amarguras, e mesmo que sonho fosse, eu amaria tudo o que fosse doce, agora ainda é cedo...mas meu sopro tem ar, e meu tempo, meu templo irá se regenerar.
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