quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ISNTANTINHO- Jeni Cabrera

Andava sobre meus versos, caia sobre suas pausas ,lágrimas de um  pierô...
Nada daquela arte melancólica que se estendia ali,  comovia os sentidos estáticos daquela versão estratégica,  em que se acomodará aquele corpo esguio, estreito entre folhas verdejantes, flores amarelas que revelavam uma alegria gritante , invejável... elas eram por si só, assim como desejará ser.
Sua estrutura exposta ali, era apenas um esboço de ternura imóvel, um simples velejar , mesmo que fosse mental... estragaria tudo.
Um suspirar, e tudo esvaia-se , ou flutuava-se por ares imundos...
Tudo era um complemento variável, uma rima sem nexo... espelhos de mil faces , não saberiam estabelecer  o que faltava, nada falta... e tudo falta.
Num instante, o relógio gritou, a  rima chorou... o verso... o verso acabou...

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