Aqueles olhos, grandes e negros, que fixaram em minha mente, mesmo em alto grau de embriaguez... Olhos mórbidos de alegria inconsequente, de pudores dilacerados... era como um olharzinho de Capitu arrependida, deformados como aquela maçã podre, que esqueci na geldaira cor de carne...
Mas era linda, linda, puta e pura!
Que imensidão, que tortura ela dizia...que teatro do absurdo , que alegoria. De repente um estilhaço de espelho corta suas mãos... era ela que refletia, quer dizer... nem conhecia. Reconhecia. Os dois olhos se tornaram muitos, quem suportaria!
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